Um dia encontrei um valente malandro Bebendo e brigando e fazendo explosão O povo gritando que era o cristiano Que estava surrando um violeiro a facão. Eu banquei o louco e peguei o caboclo No primeiro soco ele foi no chão Eu sempre fui forte não conto com a morte O infeliz e sem sorte onde bato com a mão. Eu fui numa festa de um fazendeiro Lá vi um violeiro querendo ser bom Malandro cantava e me provocava Querendo imitar qualquer folgazão. Por querer quebrar uma dupla de nome E preciso que tome uma boa lição A viola no peito eu quebrei o sujeito O meu verso é feito só de prevenção. Tem muito violeiro que é bom companheiro Merece elogio e consideração Mas também existe violeiro maroto Que lida com outro só de traição. Mas eu pego a viola e dou logo uma escola Pra esse gabola do tipo embrulhão Que vem pra cidade sem capacidade E tem muita vontade de ser campeão.