Te fizeram prisioneiro passarinho Na gaiola que ninguém queria estar Nem parece mais aquele que na mata Em gorjeio em serenata vivia sempre a cantar. Eu também sou prisioneiro, passarinho Na gaiola de um coração malfeitor; Uma ingrata que parece todo instante Com sorriso delirante zombando da minha dor. Mais um dia haverá que esta gaiola Seu cadeado todo enferrujará E batendo suas asas fortemente Com seus filhinhos contente ao teu ninho voltará. Eu também espero que esta dia chegue Para o orgulho desta ingrata terminar Moraremos numa casa campesina Onde espero na colina ouvir teu lindo cantar.