Adeus, minha boemia Longas noites de orgia, perdição dos dias meus Venho dar a despedida A quem vive nesta vida sem a luz da paz de Deus Sou a sombra de um homem Que as mulheres dão o nome de um vagabundo qualquer Ainda a chamam de idiota Quando um homem se derrota por gostar de uma mulher Pra viver onde ela vive Eu perdi tudo que eu tive sem ganhar seu coração Sou como uma sombra que vaga Como um barco que naufraga nas ondas da perdição Não nego que gosto dela Mesmo sabendo que ela deseja meu triste fim E brindando meu fracasso Ela com outro nos braços vive sorrindo de mim