Já vi o que se passa aqui Vês a grandeza, é estranha a emoção E não sabes o que sentir É adorável! Vejo que os humanos nunca mudarão Abre os olhos, deixa-te ir. Sim, sou mesmo eu, o Maui. Estás a ouvir? É estilo a mais para absorver Quando um semideus tu estás a ver! Só tenho a dizer: de nada! Pelas marés, o sol e o céu Está tudo bem, mesmo bem: de nada! Não faltam semi-tipos como eu Tem dois polegares e empurra o céu Enquanto tu brincavas. Fui eu! E nas noites frias, Quem foi que vos trouxe o fogo? Estás a olhar para ele! Yo! Até o sol eu domei: de nada! E dias grandes eu vos dei A brisa sou eu a soprar: de nada! Que faz os ramos abanar Eu só tenho a dizer: de nada! Pelas ilhas que tirei do mar Não tens de pedir, tudo bem! De nada! Eu sou assim e não irei mudar! De nada! De nada! Ah, e pensando bem... Eu bem que podia continuar E os fenómenos da natureza explicar Marés, o sol, enfim Era o Maui a brincar assim: Enguia agarrei. Não resistiu! Árvores trouxe e um coco caiu A lição que foste aprender? Pois tu olhas que o Maui Não é para surpreender E na pele eu também desenhei: É o mapa do que eu já ganhei! Por onde eu ando. Vês? Tudo acontece. Olha para o mini-Maui, mauzão que apetece. De qualquer forma direi: de nada! Porque o mundo fiz existir Está tudo bem, mesmo bem: de nada! Pensando bem, eu tenho mesmo de ir É a tua vez de dizer: de nada! Do barco eu vou precisar Pra longe vou navegar: de nada! Eu faço tudo menos flutuar De nada! De nada! Obrigado!