Para todos o tudo é nada e o que se diz é útil O fútil se fez na terra e eu estou incrivelmente perdido Perdido em meio a um redemoinho de sonhos que podemos ter Que apareceram por meio daquilo que sempre buscamos ser No meu vazio caberia o mundo, mas nem a tentativa de encaixá-lo lá Preenche o vazio majoritário de um conquistador solitário Sorrisos refletem dos meus olhos a ambição Brilhos opacos dos meus tesouros são a minha salvação Minha correria, insônia, buscas cegas por nada Minha inercia, meu medo, minha confusão Minha fuga tem data e hora marcadas em um calendário Esqueço disso com um café amenizando o frio da estação Aqueles primeiros objetivos viraram rotina Não passam agora de meros botões de programação O antes é como o nada mas nada mais é como antes O antes é como o nada mas nada mais é como antes