Pecaos

Alcorão de Vagabundo (part. Matheus Coringa, Nugê & Noshugah)

Pecaos


Fumando um beck do capão
Penso que
O bagulho é mesmo botar essas cara no mundão
Alcorão de vagabundo é na batida e com visão
Paciência e precisão
As criança tão
Prestando atenção
Eu tava ali
Palmeando terreno
No baile do helipa vi
Que o mundo é pequeno
Camaro ou bumblebee
Ainda é o mesmo
É que neguinho tá querendo e não tá sabendo pedi

Han
Eu sou tudo errado, mas eu sou isso aí
Nóis acha que vê
Mas no fim é igual livro de eli
Se não fosse o guito e o ari
Eu nem tava aqui
Visão e vivendo por tudo aquilo que morri
Filho da zs
Pai do hakim
Irmão do raxi
Estranho igual coraline
Vim
Como thor veio por odim
Pra me provar digno de mim

Enfim
Tim tim
Um brinde pra você e pro meu rim
Que não me abandonou quando ficou ruim
Eu raspei o cabelo pra recomeçar
E quando ele crescer
Se vai me ver no Modo Saiyajin
7 esfera do dragão é metade da inpine
Eu perco a piada, mas eu nunca perco o time
D30 é o mais bolado no quesito grime
E tem que come feijão pra se se compara com o time
Agressão a quem oprime?
Revolução!

Só playboy que acha que é crime
Que situação
Marcadores que se driblem
Eu tô tranquilão
Contratantes que me paguem
Ou nóis muda de vagão
Ignorantes sabem
O preço da questão
O valor do ouvir
Mas
É melhor fingir que não
PM mandadão
Camuflado no rolê
Instagram é BBB
Mas da sua melhor versão

O diabo só atenta quem tá perto de Deus
Por isso que quando rimo
Eu abençoo os meus
Já disse em eureka, cê analisa minha beca
Tira um justo cristão vendo o meu passaporte para meca
Calma
Eu não tenho fã
Mas aceito almas
Eu não sou tão calmo
Mas sempre tô sereno
Sem imaginar um mundo bom pra não virar o john lenon
Mantenha uma distância
Ou conheça o lado venum
Meio antipático
Mas sem formar caô
Pode pá
Que se pá sou o pagodeiro, pois minha arte é popular
Popularizo o esgoto
Que tu julga insalubre
E não fica surpreso quando eu gravar no louvre

Não no arte 1
Talvez no YouTube
Tá, eu vou dar um dois
Só com boy sou rude
Raggamurfin é o berço
Esse é meu club
Da lente marginal
E os roteiros secretos de kubrick
Sem final fúnebre que
Seus adlib me lembra tourette
Psiu, se não tem o laudo
Não esqueça o proceder
Se o cara não tem caráter eu ensino o karate

Um vira lata cerbero, no ambiente severo
Tem quem se ferrou, e quem se fez, eu sei quem
Bugou, quem blefou e quem burlou a lei
Só que eu não caí da mudança chapa eu participei
Se não fosse o Pedro me contar seus pesadelo
O que seria de mim eu já nem sei
O sonho nunca foi pequeno, quem tá junto não é de hoje
Meu bagulho é skateboard, por isso no hype eu nunca surfei
Atividade no tendão, meu desprezo pro padrão
Minha larica de podrão com quem tinha que ser
Até podia, pagar de patrão, deixar ouvido com tesão
Massagem no ego não alivia minha tensão

Pau no cu da elite sou mais helipa city
Meu feat não é fan fic, é explosão
As ruas tem um que de expansão de limite
Escritas vindas de outro mundo, psicografite
Zé zé 015, na selva de pedra, abrindo espaço com quem ousou viver
E se adaptou pode crê
Aflora o hábito noturno e se eu quiser minha cota em dobro
O turno também tem que ser
O processo é louco, pena que ninguém desfruta
Só é poço de saber quem já foi rio de perguntas
Somando só com quem gasta a sola pra não faltar assunto
Que direção e a decisão são coisas que se toma junto