Saudade, quanta saudade De um carro de boi cantando Subindo e descendo serra Muita carga carregando Vai boiada, vai boiada Era o grito do carreiro, nas estradas Vai boiada, vai boiada, vai boiada Chora o mestre carreiro Lamentando a evolução Seu carro não mais cantou Emudecendo o sertão Vai boiada, vai boiada Era o grito do carreiro, nas estradas Vai boiada, vai boiada, vai boiada Eu era ainda criança Mas me lembro muito bem As coisas da nossa terra Que hoje o sertão não tem Vai boiada, vai boiada Era o grito do carreiro, nas estradas Vai boiada, vai boiada, vai boiada