Quem vive sozinho, do jeito que vivo Tão pobre cativo do triste abandono Nos braços da noite, chora de saudade Da felicidade que outrora foi dono Somente quem perde seu amor pra outro Entende o desgosto que tenho na vida Pode calcular meu triste fracasso Ver em outros braços a mulher querida Sigo noite a fora, levando comigo O imenso castigo do cruel desdenho Enquanto choro triste desengano Quem eu tanto amo, ama outro alguém Sempre embriagado sigo meu caminho Falando sozinho tal qual um demente Por amor fingido, dei amor profundo Hoje sou no mundo mais um indigente Somente quem perde seu amor pra outro Entende o desgosto que tenho na vida Pode calcular meu triste fracasso Ver em outros braços a mulher querida