Dormem no chão Vivem na rua Nunca terão uma vida segura não Ninguém Escolhe onde vai nascer Também Não sabe como vai viver Se é num barraco ou em uma mansão Na realidade é que eles dormem ao chão Se falam errado é sem querer Só não tiveram chance de aprender eu sei Que no trabalho também foi assim Não estudou então não serve pra mim É o que dizia o senhor de gravata Com a chave do sistema na mão Botam o poder na mão do burocrata Se fazem donos da situação Mas Eu continuo a cantar Lágrimas de dor de um povo sofredor Mas eu continuo a cantar Lágrimas de dor de um povo