Meus olhos teimam em beber distâncias Na busca antiga de varar caminhos Onde as porteiras não limitam sonhos Nem são cativos os que são sozinhos Meus olhos teimam em beber estrelas No breu celeste onde a lua navega E a arrogância de um rastro cadente Que até parece cair nas macegas Que até parece cair nas macegas Quem sabe os meus olhos querem mais Do que minh'alma pode conceber Me basta um rancho só, beirando o rio E o amor de um bem querer Pelos remansos vou deixar esperas Por sobre as águas, deslizando a proa Cevando sonhos no bater dos remos Rompendo auroras dentro da canoa Vou navegar por entre calmarias Quando a canoa singrar outras águas De um mar distante que ainda não conheço Deixando o rancho, os sonhos e as mágoas Deixando o rancho, os sonhos e as mágoas Quem sabe os meus olhos querem mais Do que minh'alma pode conceber Me basta um rancho só, beirando o rio E o amor de um bem querer Quem sabe os meus olhos querem mais Do que minh'alma pode conceber Me basta um rancho só, beirando o rio E o amor de um bem querer