Desde quando era criança tinha uma esperança de um dia viajar E eu viajo desde cedo já rodei o Brasil inteiro, só pra aqui eu vim parar Enfrentando lua cheia, estrada torta, e mulher feia e o bucho cheio de ar Com o tempo me sobrando com as palavras fui brincando e agora vou embolar E vivendo um retrocesso na busca do meu sucesso Com as moda de viola as palavra que embola dentro da minha sacola tinha a farinha e o mel era açaí com rapadura, com minha ervinha dita cuja eu ralava a vida dura e minha única fartura dinheirinho mixuruca quando eu passava o chapéu Eita danado Pra viver nessa cidade tem que ser cabra safado Eita danado Sendo amigo do ladrão e amigo do delegado Paraibola não enrola passe a bola que eu também quero embolar