Tão pequeno, quase alheio a dor do mundo Era escravo-fantasma sem Deus ou senhor Sua vida nunca teve dono, antes tivera Um abandono tão sutil, perdeu-se no ar Incontáveis chances que não teve para perder Desde cedo descobriu que era tarde Estranhos vem e vão, corre a vida Preso nessa liberdade desmentida Comeu as cores que o abraçavam sem afeto Nas ruas enfeitadas e sem lei ou amor Incontáveis chances que não teve para perder Desde cedo descobriu que era tarde