Hoje vendeu no correr do martelo O que não tenho, mas quero Fiquei desenxabido Rondando pelas beirada Botando os olho comprido E contando as martelada Dou-lhe uma, dou-lhe duas Dou-lhe uma, dou-lhe duas Ai, dou-lhe três punhalada Depois do leilão fui embora Chutando pedra na rua Um outro levou pra casa Pagou, leva coisa sua Eu desse não tenho mágoa Só um louco não levava Mas não gosta como eu gosto E não dá o trato que eu dava Ai, olho de cobra mansa Ai, boca de fruta brava