Se herói ou covarde Isso eu não posso saber Quem com ele convivia, Sua vida conhecia Já não vive para dizer Quase meio século de história Ele vive na memória Do Brasil de norte a sul Foi cantador, foi sanfoneiro Foi poeta e seresteiro Bandoleiro e matador Se herói ou covarde Isso eu não posso saber Quem com ele convivia, Sua vida conhecia Já não vive para dizer Do Padre Cícero protegido No cangaço, o mais temido Foi um grande batedor Seu apelido apavorava Que ouvia até rezava E fugia do terror Se herói ou covarde Isso eu não posso saber Quem com ele convivia, Sua vida conhecia Já não vive para dizer Quando dessa terra ele partiu Um chorou, outro riu O mandacaru secou Na violência ele viveu Do mesmo modo morreu E o Nordeste se acalmou A asa branca cantou E o assum preto chorou