Ego esmagado Pulsar impulsionado Covardia vadia Preço opressor de ser mero expectador Da sua própria história Não há culpa ou acidentes Sobram sobreviventes Impotência? Desconfiança? Afinal o quê? Rito irritante Reprise aprisionante Vassalagem da imagem Pernas para o ar, negligente despertar Da sonolenta memória No escuro não há estrada Fúria enclausurada Inexato? Desconhecido? Como se saber? Enxergar a luz do início do túnel Do beiral do precipício saltar Debruçar-se sobre as próprias ideias Descobrir-se o ego, o próprio lugar Medo de mudança Segura insegurança Alter ego de cego Fuga do poder pra ficar e descrever A sua falsa vitória Das feridas do seu limite Sangra a dinamite Quando o ego gritar da alma Hora de voar