Passado de hoje, normalista, Nenhuma gota de adeus surrou minha face Mas a memória enruga saudades e renasce Na moldura azul e branca, jamais vista Sua imagem conversa comigo Como quando usei-lhe de abrigo Seu sorriso sorri minha boca e revigora A puberdade traída pelo agora Seus olhos choram os meus Como o encanto do todo seu Tornou-a presa do desatino Seu senso invadiu o meu destino, Onde morrendo sigo e existindo fico, Somente por pensar que estou vivo