Jequitinhonha Voz na história Prosa risonha Luz e vitória Banindo miséria No chão do sertão No Palco vida Cotidiano Surge atrevida A primavera Beleza da terra Sonho desse chão Que um dia foi mar Mas virou sertão Veredas sem fim Memória arar Futuro na mão Fartura enfim Parte do sertão Tinha como meta O bem comum Parte do sertão Vive tão discreta Lugar nenhum Eu sou o filho de um camponês Cuja sina à terra fez Plantar arroz, milho e feijão E dividir com o meu irmão E dividir com o meu irmão Esta Bandeira da "Fome Não" Que é raça, é luta e é valentia, Fonte de toda sabedoria