Carroça: Sou uma carroça e vou puxando só todo o Poder de um senhor sem dó. Povo:Usa-me carga, tristeza tamanha, levando o povo feito de barganha. Povo: Carregamos esta aldeia Cuja vida desnorteia mente consciente havida? Povo e Carroça: Somos o resto de uma estrada que não tem encruzilhada, sua volta está na ida que a poeira fez ferida na fronteira da razão. Povo: Cego é o sonho do futuro, mas a luz fura o escuro, Brilha e vira o presente. Carroça: O vôo do sonho está à frente no sorriso da esperança onde a história faz cobrança. Povo: Não te negue pois do ventre da mãe cega, noite-terra, na fome, na seca, na guerra, vai nascer o amanhã. Quando o tempo mudar Estarei no teu lugar!....