Se tudo é passageiro A parada do tempo é lembrar de lembrar Que o passado já esteve à frente Mais uma vez janeiro O ciclo reciclou E o tecido desfiou-se ao passar Ter sido já foi Agora é a vez do Será que preciso ser bem mais presente? Será que preciso aprender a ser gente? Do teu andar ligeiro Na quebrada do vento Quem vai te seguir Pelo pleno, eterno, sempre? E a vida no teu ventre Uníssono soou A sina que me revelou teu olhar Princípio de luz que agora nascerá Que preciso ver além da gente? Cercar-se de luz para iluminar a mente? Deixar-se despir pra vida renascente? Será que o destino é o caso do presente? Repaginar, repara e vê Mais do amanhã Em cada novo amanhecer Repaginar, repara e vê Mais do amanhã Em cada novo amanhecer Verá que o que tiver de ser será