Zé Inácio, pega fácil, capina na esquina do mundo Dá o coro, Zé cabaret pega a estrada Vende haxixe e cocaína que a Odalina paga Odalina tão menina trabalha na esquina da rua Vende o corpo, quando cai cala seu choro Ao gemer sufoca um grito, ai se é aqui que eu morro Ai se é aqui que eu fico, ai se é aqui que eu morro Ai se é aqui que eu fico O Zé saiu da lavoura foi procurar outra esquina Deu de cara com a esperança do amor dessa menina O Zé disse meu amor que queres para trocar O andar de cama em cama, braço em braço Pelo meu lar E gemeu do seu gemer e beijou do seu beijar E a linda Odalina já amava só de amar Por querer calou seu choro, por prazer falou seu grito Ai que eu aqui não morro ai que eu aqui não fico Ai que eu aqui não morro ai que eu aqui não fico