Andar à toa pela rua Com o cabelo solto ao vento Sentindo tua mão na minha Que perigo! Que perigo! Que perigo pro coração! Flechas, palavras loucas Um leve abanar de leque japonês Que perigo! Que perigo! Que perigo pro coração! No mais É tudo pura poesia Que a nossa vã filosofia Não sabe explicar Que perigo! Que perigo! Que perigo pro coração! Nada tão simples como os dias Noites claras e Lua cheia E mil sussurros no ouvido Que perigo! Que perigo! Que perigo pro coração! Feras, soltas na arena! É como se a cama fosse o coliseu! Que perigo! Que perigo! Que perigo pro coração! No mais É tudo pura poesia Que a nossa vã filosofia Não sabe explicar Que perigo! Que perigo! Que perigo pro coração!