A cada volta que dás À bordo da tua motocicleta Levo a leve a impressão De que não retornarás Sai à toa no deserto de asfalto Das ruas da cidade do Sol Pura ginástica, mera maneira de expor Esse teu corpo marrom Ao som, ao céu, ao ar, ao léu Passam fantasmas, fantasias Fico a esperar diluindo o azul Do dia na noite que sou Do dia na noite que sou Do dia na noite Do dia na noite