Eu sou potro queixo duro Mal costeado de mangueira Matreirão, cheio de sestro Refugador de porteira Sou meio cru e desconfiado Rudeza não me arrocina Só por folia que monto E saio trançando crina E pra curar o bicharedo Laço e chincho no tronqueira Uso um frasco de creolim No bocó das garroneiras Eis minha estampa baguala Sou de brete e creolim Se as moça' refugam o cheiro Foi Deus quem me fez assim E pra curar o bicharedo Laço e chincho no tronqueira Uso um frasco de creolim No bocó das garroneiras Eis minha estampa baguala Sou de brete e creolim Se as moça' refugam o cheiro Foi Deus quem me fez assim Uso um Maidana tapeado Com barbicacho de lonca Se largo a boca do Mouro Esbarro bem numa estronca E, quando estico o pescoço Na direção do varzedo Me gusta ver um pealo Forçando a ponta dos dedos E pra curar o bicharedo Laço e chincho no tronqueira Uso um frasco de creolim No bocó das garroneiras Eis minha estampa baguala Sou de brete e creolim Se as moça' refugam o cheiro Foi Deus quem me fez assim E pra curar o bicharedo Laço e chincho no tronqueira Uso um frasco de creolim No bocó das garroneiras Eis minha estampa baguala Sou de brete e creolim Se as moça' refugam o cheiro Foi Deus quem me fez assim Prefere o cheiro do amor gaúcho é, xirua? Então, me dá um de presente que acabou os pila', chê E pra curar o bicharedo Laço e chincho no tronqueira Uso um frasco de creolim No bocó das garroneiras Eis minha estampa baguala Sou de brete e creolim Se as moça' refugam o cheiro Foi Deus quem me fez assim E pra curar o bicharedo Laço e chincho no tronqueira Uso um frasco de creolim No bocó das garroneiras Eis minha estampa baguala Sou de brete e creolim Se as moça' refugam o cheiro Foi Deus quem me fez assim