Solto acordado no espaço Sonho que não se elevou Mato meus pés de cansaço Mato meus pais e me vou Mato meus pais e me vou Desço do ar e descalço Calço meu chão a voar Um mundo novo explode Salta dos olhos pro ar Morto de pé eu concedo Meus dias todos pra ti Olho pro céu e amanheço Nesse avesso sem fim Hoje meu lar é a estrada Minha estrada ilusão Morte a carteira assinada Ao proletário e ao patrão Ao proletário e ao patrão Sou hippie sou universo Sou um pedaço de Deus O meu futuro é incerto Bem parecido com o seu