Tô deixando de ser tolo Tô saindo desse rolo Que você me embrulhou /ô ô Tô correndo desse abismo Tô fugindo do cinismo Que você me injetou Tô cansado de ser besta Tô juntando numa cesta Mil desprezos pra lhe dar /ah ah Tô somando num caderno Toda chuva desse inverno Pra bem frio eu lhe deixar Tô num porre de pileque Tô soprando feito leque Só de raiva de você /ê ê Que de sonsa não vê nada E diz que adora ser amada Que anda doida pra me ver Tô lhe armando uma arapuca Pra você ficar maluca Sem ter jeito pra sair /ih ih Tô vermelho feito nabo Mas tá perto do seu rabo De foguete explodir Ai ai ai Você quer levar meu gás Um dia essa casa cai E você vai chorar assim Ui ui ui Meu Deus quanto errada eu fui Agora que vi que é ruim Viver sem você pra mim