Escrevo versos sem sentido, evito rimas populares Não tô afim de me explicar, eu fico pouco nos lugares Eu quero a contramão do mundo, sigo em frente e constante Tô apreendendo a desejar, menos coisas na minha estante Quero me olhar no espelho, nos dias ruins erguer a cabeça Ser a minha melhor versão, pra mim mesmo e pra quem eu veja Eu quero a contramão do mundo, que vai à guerra na arrogância Palavras ferem, fanatismo, não entre não, naquela dança O mundo não vai parar, você precisa saber Não deixe de caminhar, o futuro do mundo também passa por você Ah, esse Sol da manhã, viu? Esse vento do bom, sentiu? E o amor que encarna, te faz pensar que Ah, esse povo que luta, viu? Vozes silenciadas ouviu? O verbo que escancara: A cura é o amor!