A coisa de fogo na forma de cobra A cobra do fogo, o fogo quem dobra O facho de fogo que é falso, que é nada Que é coisa, que é fátuo, que é alma penada A cobra de fogo que baila na lama A chama que corre, a coisa que chama A chama da cobra na mata parada A cobra que corre, a chama assombrada O fogo da coisa, o facho vadio A cobra de fogo que mora no rio A sucurijuba, a paranambóia Boikira, boipeba, boiúna, jibóia O facho da cobra, o fogo partido O lume azulado da cobra-de-vidro A toca da cobra, que é dágua, é morada Tatá, mãe-do-fogo, da cobra encantada O fogo da cobra que, à noite, flutua Da coisa que é filha do sol e da lua Do mano e da mana no coito do mato Nasceu cobra-grande, cainana, norato Da alma, menino pagão, que passeia No escuro das águas, da mata, da aldeia Pepéua, manima, urutu, mussurana Angüera, taúba, tutu, caruana O fogo que corre, a coisa que dobra A cobra da água, o fogo da cobra Duende de fogo, só coisa só ente Só cobra, só mito tupi, só serpente