Ele era só um simples cidadão Que apanhava do seu prato de feijão Que apanhava do seu trapo o seu colchão E batia só no violão Apanhava o trem bem cedo na estação Apanhava além da bronca do patrão Apanhava mais dez tombos pelo chão Apanhava sim da vida e sem razão E chegava enfim ao quarto de pensão E batia assim no violão Quando a tristeza bater Não importa, não faz mal Esse ano ainda tem Carnaval