Marçal, mete lá Você, Juquinha Agora você, Elton E agora você, Dazinho Tudo isso pra cantar um samba do Nelson Sargento Você condena o que a moçada anda fazendo E não aceita o teatro de revista Arte moderna pra você não vale nada Até vedete você diz não ser artista Você se julga muito bom e até perfeito Por qualquer coisa deita logo falação Mas eu conheço bem os seus defeitos E não vou fazer segredo, não Você é visto toda sexta no Joá... Ah, no Joá E não é só no carnaval que vai pros bailes se acabar Fim de semana, você deixa a companheira E, no bar com os amigos, bebe bem a noite inteira Segunda-feira, chega na repartição Pede dispensa para ir ao oculista E vai curar sua ressaca simplesmente, meu amigo Você não passa de um falso moralista Você não passa de um falso moralista Você não passa de um falso moralista Você não passa de um falso moralista