Até joguei minhas coisas fora brinquei de camarão Andei igual a um burro Pelejei com a juventude ouvindo aquele piano Até Geovanna apareceu me fez sentir tonteira Tive que deitar no chão, mas não parei de falar Pra vela-la abrir os olhos abrir os olhos Abrir os olhos no primeiro encontro Tédio não se encontra nas minhas orações E nesses dentes que eu devo controlar Eu fiz de tudo, mas não penso em me conter Você foi a rua brigou comigo e quis viver As vezes não parece meu amigo é um sinal Se a loucura nos uniu como a mulherada é o carnaval A meses eu parei pra questionar com um marginal Estava tão amedrontado de ser rico e foi pro mau Eu vejo assim. Quem quer um fim? Somente aqui até o fim Até perdi a razão na escola tirei minhas conclusões Fiquei como vagabundo endoidei com a puberdade Nos pentelhos e nos ombros Égua geme e o cavalo sobe em cima dela pra servir de lição Mas não parei de lembrar Cantei chora bananeira chora bananeira Chora bananeira na minha infância Muito insensíveis são as suas decisões E no dinheiro que não posso questionar eu fiz de tudo Ainda compus as três canções Você foi a rua, fez shows comigo, que vou dizer? A dias que parei para conversar com a psicóloga Estava muito envergonhada, mas falou sinceramente Faz tempo que não vai visitar a sua mãe O mundo está lhe sufocando, mas trabalha com prazer