Fui considerado o cara mais louco do mundo Por causa de distúrbios Nunca me peguei fazendo romance profundo Subúrbio, submundo Guardei a fundo segredos que só eu sei Juro que eu não contei Descontei minha raiva na sua boca Eu gozei, bati Minha rola em todas louca Avisei que dessa vez ia ser a queima roupa Seu queima rosca Eu sou a mosca se a sapa der sopa Ah Um líricismo assassino vivo Tipo sinistro só que no aumentativo Correndo risco sem correr do perigo Rabisco livros Lidos por mendigos Escritos por espíritos malignos, amigo Meu ritmo é o abrigo Estado clínico nem ligo Bendito seja O declínio desta igreja Do domínio pelo dízimo Pragueja que no mínimo fraqueja Vai E antes que a mídia distorça Antes que nós percamos a linha Essa louca é uma galinha Pra ela nos temos camisinhas de força E antes que a mídia distorça os fatos Antes que nós percamos a linha Pra ninfa louca É camisinha de força e louça, faca É muita droga nesse crânio Chaves de cadeia não é bolaños Só orando sem urânio Vai se ocultando Arrepia a pele me escutando É o horla entrando pelos poros cutâneos Foda-se povos conterraneos Hoje eles são da sua terra E amanhã tão te enterrando E na virilha o cilindro Se tivesse com a quadrilha ia ser lindo Tá me seguindo disvirtua E se eu seguir de volta é na rua Escolta vip na madruga Se eu passar pano enxuga E sem lágrima não há graça alguma Nós é calmo quando fuma mas a raiva é uma enxaqueca E sua cara só me lembra a seca Minha voz difama Quem vive de fama e fungo Nós te defuma até virar defunto Seu frango Tá me olhando, parece que quer morar junto Eu te confundo Leitor de Barsa vira [?] Trouxa E antes que a mídia distorça Antes que nós percamos a linha Essa louca é uma galinha Pra ela nos temos camisinhas de força E antes que a mídia distorça os fatos Antes que nós percamos a linha Pra ninfa louca É camisinha de força e louça, saca