Embuçala e palanqueia este tal de tombo feio Que eu to com os garfo calçado e quero tira uma tora Quem sabe ele se maneia na soiteira do meu reio Onde eu lhe guasquiar cruzado num compasso campo a fora Larga se não apanha atado grito alto e espero a solta Sei que a coisa não é mansa mas por mim que corcoveie Eu também sou mal costeado e me agrado o que busco a volta Grudo lhe os ferro na pança e deixo que se pateie Tombo feio nao me assusta do golpe eu conheço as manhas Até a marca feito a fogo tambem cai quando descasca O que vale é o quanto custa sabe quem surra o que apanha Um perde outro ganha o jogo quando o destino se lasca Quando a soga for puxada pela mao do palanqueiro Eu vou lhe abraçar com gana tinindo aço no outro Se a vida vale a bolada um tentito pescoçeiro Fará da estampa pampeana um taura em lombo de potros Se ai campana que badale porque o tempo é quem condena Que o mundo mastiga a poeira de um corcovo de um sotreta Talvez otvento se cale e a história seja pequena Logrando na sua meneira um sonho de um par de roseta Então que largue no más que eu ja descubro o balanço Me desdobra cada salto que chacoalha o tombo feio Atiradito pra traz firme na crina que tranço Trago uma patria que eu exalto e é por ela que gineteio