Muitos irmãos caíram na armadilha De proclamar paz quando não há paz alguma Escondendo-se dos assuntos que os atacam no dia a dia Ao mesmo tempo outros irmãos Foram afoitos ao declarar guerra muito cedo Confundindo possíveis aliados com inimigos Cada dia mais a viatura vira o meu templo Onde oro, revigoro, curo o escuro dentro Pois enfrento todos os seus medos do escuro da masmorra Caio pra dentro, seguro o maligno e te falo: Corra Corra para bem longe, não veja meus segredos Enfrento demônios com espada, em homens sento o dedo Se necessário, pra que os seus sonhos sigam vivos Se necessário sou escudo, por você não esquivo Piso em lugares tão hostis, vários zumbis, cracolândia! São civis, que seus perfis, pelo vicio viram Adolf É muito fácil ser descrente quando a vida é Disneylandia Quando não vê frente a frente tridentes e bafos de enxofre Quando não depara cara a cara com uma casta de demônios Deuteronômios e arcanjos que afastam com asas e espadas Na treta sobrenatural, farda preta e escopeta na treta operacional Fé em Deus Sombras que com os olhos eu não vi! Só senti pele arrepiar! As coisas que eu vivi, não pode acreditar! Entendi quando aprendi a olhar Com a alma e com a fé Vi calma ao guerrear! Vivemos na era do anti-cristianismo Onde feministas afirmam que queriam Que Maria tivesse abortado Cristo Geração de cristãos submissos, golpeados pela clave ideológica Serão condenados por isso Feministas, onde vocês estão? (onde?) Porque não louvam Santa Monica? Sem ela não haveria Santo Agostinho Mais um homem comum, degenerado de hipona Lembro-me dos tempos da escola Concebendo poemas, contos, parábolas Cresci, sobrevivi ao ambiente acadêmico Estou preparado para enfrentar Todos os crápulas Um templário com uma espada enferrujada Um soldado invernal do amanhã Emergindo a mais alta cultura Botando a minha cara a tapa Na guerra cultural, na era neo-pagã Sombras que com os olhos eu não vi Só senti pele arrepiar As coisas que eu vivi, não pode acreditar Entendi quando aprendi a olhar Com a alma e com a fé Vi calma ao guerrear Fui tão descrente e cético, com ser onipotente Mas vi ataques soviéticos contra minha gente Vi um escuro tão profundo que a maioria não viu Que sem Deus é magnético, te puxa pro sombrio Quanto mais olha pro abismo, o abismo olha de volta Ideias de um morfético, solitário, sem escolta Por fora atlético, poético, motivação Por dentro epilético, esquelético, sem direção Quanto mais serviço tiro, menos emoção! Quanto mais eu troco tiro, menos coração! Quanto mais corpos eu tiro, mais quero ação! Até que olho pro espelho, me viro e vejo uma aberração Mas minha alma deu um suspiro quando ouvi uma oração Daquele tio com uma bíblia e um terno surrado E desde então minha missão, reflexão na tradição Antes do coturno no chão, meus joelhos são dobrados a Deus Sombras que com os olhos eu não vi Só senti pele arrepiar As coisas que eu vivi, não pode acreditar Entendi quando aprendi a olhar Com a alma e com a fé Vi calma ao guerrear Vocês falam tanto de estado laico Mas não sabem o que é religião, muito menos o estado Movimentos de massa, massa de manobra Fogem do padrão, acabam agindo como gado Ideologia é merda, foda-se a métrica! Foda-se o rap game, e essa merda de rima Moro no país das bundas onde homens usam saias Vocês só conhecem Michelangelo assistindo Tartarugas Ninja Finjas que queres o estado mínimo Eu quero o máximo que posso extrair do mínimo O que preciso saber para não ser um retardado? A razão está com Olavo O resto paisagem, votei em Bolsonaro Seremos canonizados por nossa trilha Por resistirmos erectos em meio às ruínas De forma reacionária contra a revolução Não deixaremos que a nossa luta seja em vão Sombras que com os olhos eu não vi Só senti pele arrepiar As coisas que eu vivi, não pode acreditar Entendi quando aprendi a olhar Com a alma e com a fé Vi calma ao guerrear