Sempre condecorado aclamado pela tropa Mas em casa vomitado, dormindo no chão da copa A intimidade de um herói ninguém sabe nem conhece Não enxergam atrás da mascara uma alma que padece Virando noites no Bar, deixando copos vazios E volto para o lar ébrio e desconto na esposa e filho Arrependo causo mágoa, ouço choro solto um riso Nos olhos nenhuma água, mas tristeza é chão que eu piso Aviso que a abrigo atrás das grades da janela Sou eu mesmo meu perigo eu sou o padre das mazelas confesso, já fui trigo, sou o joio olho por olho Eu contra meu o ego brigo e no final somos 2 cegos Só tenho a farda do corpo fedendo suor Olhar Distante de um almirante eu sou Dante na pior Parte da divina comédia minha média são alguns meses E retorno as drogas, vícios meus demônios siameses Sempre perco o equilíbrio na beira do precipício Fico ébrio voo sóbrio minha fuga do hospício É difícil esse ofício sacerdócio um morto vivo Instintivo busco abrigo morrendo por dentro sigo 2x Sempre condecorado aclamado pela tropa Mas em casa vomitado, dormindo no chão da copa A intimidade de um herói ninguém sabe nem conhece Não enxergam atrás da máscara uma alma que padece Na estrada da vida paro frente a bifurcação Dois caminhos quero a morte e minha sorte é solidão Sem saber pra onde ir e digladiar com perigo A depressão me acompanha como se fosse um amigo Vi cenas que ninguém vê vi coisas tão macabras Na hora não da pra perceber mas por dentro tudo estraga Como uma adaga furo o peito injeta gelo nas artérias O Ódio apaga o amor como um feito de bactérias Aprendi só as matérias que morrer não é sentir dor Se a morte sorrir pra mim eu chamo ela de amor Mas nunca levei um tiro devo ter um corpo fechado Meu colete sempre tiro confio no pente lotado Me celebro vê Cérbero nos portões do inferno Mas o barqueiro Caronte não atravessa o lago eterno Sou orgulhoso pro suicídio corajoso para morte Me diga onde tem perigo que vou lá testar minha sorte Sempre condecorado aclamado pela tropa Mas em casa vomitado, dormindo no chão da copa A intimidade de um herói ninguém sabe nem conhece Não enxergam atrás da máscara uma alma que padece Quero o sanguinário da endereço e coordenadas Vou sozinho até na mão não obedeço ordens dadas Rolou troca bang bang muito sangue gritaria peito aberto contra gangue foda-se a supremacia De força, ouço vozes ouça enquanto acorda Com uma corda no pescoço todos acham que sou foda A luz incomoda quem esta no fundo do poço Não é coragem, é tentativas de suicídios com esforço Prioridade em ZQC foda-se o QCL Uma desculpa pra eu descer nessas curva os Pirelle Minha guarnição só tem psicóticos policias Se capoto essa rapa faço favores sociais De Tático acelerado nas curvas o pneu grita Jogo uma marcha para baixo não capota me irrita Deus se tu existe diga qual é minha missão Que eu cumpro depois me entrego para profunda escuridão