Reflete todos os dias, em qualquer texto Que te auxilie em encarar a indigência A morte ou qualquer outra calamidade Quando meu coração não quiser mais sonhar Ou então desanimar, não quiser mais bater O que eu vou fazer? Não poderei chorar, não Poderei voltar no tempo pra viver, fico vendo Você sempre a me questionar por que não vou Pro bar, conversar e beber Cara eu não tenho mais tempo para relaxar Meu tempo vai acabar, logo eu vou morrer! Livros são companhias nos meus aposentos Treinamentos para o isolamento se eu reformar Nessa pandemia tive um ensinamento Multidões roubam minha energia E eu tenho que tentar Ficar no meu confinamento nesses meus padrões Se não estou em patrulhamento, em operações Modelo o meu pensamento, criativos movimentos Entendo sobre ativos e aumento meus cifrões Acordando cada dia mais cedo O tempo está passando para quem dorme de mais Se levanta meio dia eu já fiz um enredo Já corri pelo moledo e treinei artes marciais Não sou melhor que ninguém, tô longe disso Mas todo dia faço o mesmo compromisso De entregar a vida se isso for preciso, falo sério Lutar contra Narciso lendo páginas de Marco Aurélio Quando meu coração não quiser mais sonhar Ou então desanimar, não quiser mais bater O que eu vou fazer? Não poderei chorar, não Poderei voltar no tempo pra viver, fico vendo Você sempre a me questionar por que não vou Pro bar, conversar e beber Cara eu não tenho mais tempo para relaxar Meu tempo vai acabar, logo eu vou morrer! Somos a média de quem convivemos Experiências que vivemos A média dos amigos que escolhemos Por isso somos os livros que mais lemos! Posso até estar errado, dia ensolarado e tô aqui No quarto, isolado bem focado no que li A mente agitada vários dias sem dormir Entre questionamentos do tipo: O que eu estou fazendo aqui? Vou tentar dormir, amanhã entro no turno E volto a perseguir vilões em boca de fumo Sempre me perguntaram por que aumento O meu consumo de café É pra aguentar a rotina que acostumo Ficar de pé até a batalha ser vencida! Sou noturno, taciturno e não me enfurno em bebida E me aplumo na filosofia Estóica Do Império Romano, sou mais um humano Meditando em Marco Aurélio! Quando meu coração não quiser mais sonhar Ou então desanimar, não quiser mais bater O que eu vou fazer? Não poderei chorar, não Poderei voltar no tempo pra viver, fico vendo Vocês sempre a me questionar por que não vou Pro bar, conversar e beber Cara eu não tenho mais tempo para relaxar Meu tempo vai acabar, logo eu vou morrer! Se não tomares nas mãos o dia de hoje Conseguirás depender menos do dia de amanhã De adiamento em adiamento a vida vai se afastando Nada nos pertence! Só o tempo é mesmo nosso