Onde quer que vá, escrevo o teu nome Onde quer que eu esteja, alguém se esconde Numa Gruta além, sopra um murmúrio Solta-se uma voz vinda do escuro Por mais que uma palavra se diga a medo Por mais que eu veja um vulto, guardo segredo Tocas-me no rosto que eu sempre quis Soltas uma lágirma quando sorris Grito por ti, sentido Chamo por ti, perdido Andamos aqui sofridos de dor Onde quer que pare, há um sinal Às vezes discreto, o que é normal Sua ausência faz-me entristecer Quem tudo quer, tudo deita a perder Somos assim sentidos Estamos aqui perdidos Andamos a fim, eu de ti e tu de mim Solta a tua voz, deixa-te levar Quando estamos sós, nada mais nos vai parar.