Pobre mulher, como é triste a sua vida Vivendo ao lado de um ébrio vagabundo Nunca ninguém lhe chama de querida É a infeliz que mais sofre neste mundo Todas as tardes mais aumenta sua mágoa Quando os vizinhos regressam para os lares E ela sai com os olhos rasos d’água A procuro do marido pelos bares Enquanto outra abandona quem lhe ama Para viver de ilusão e liberdade Ela procura agradar quem lhe defama Esconde a dor para fingir felicidade E quando alguém vem lhe dar um conselho Para deixar esta vida de amargura Abaixa o rosto e com os olhos vermelhos Assim responde à infeliz criatura Deixe comigo minha infelicidade Não acredito em nada o que disseres Jesus morreu para salvar a humanidade Meu sofrimento é um exemplo às mulheres