Não suportando o teu desprezo, mulher querida Entreguei-me à bebida e a boemia mudou meu caminho Por tua culpa vivo bebendo e não tenho abrigo E por castigo quem me acompanha é nosso filhinho Todas as taças que hoje eu ergo para beber É para esconder a grande mágoa que o meu peito sente Mas cada trago aumenta mais meu desejo Pelos teus beijos que agora é de toda gente Enquanto vives em outros braços trocando carinho Nosso filhinho pergunta quando mamãe vai chegar Volte ao menos pelo inocente que aqui ficou Ele até já manchou sua fotografia de tanto beijar Ele até já manchou sua fotografia de tanto beijar