O meu canto é de paz Regar a paz pra iluminar os terreiros Nos barcos que se encontram ao meio rio E a alegria dos ribeirinhos ao ver navios Manhãs de água doce tardes de cores e fundos As margens do xingú nossa memória vive As gigantes entrançadas os caules e os verdões Agora aqui enraízam meus sentidos Eiá eiá eiá a Ah os mergulhos nos meiões As redes e o cheiro de peixe cozido No meio do terreiro os ombros sentem o peso Meu pai atravessava o rio no fim de tarde Nadando até a prainha pra companhia dos botos Fim de tarde que seduz Fim de mata que cura Eiá eiá eiá