É como dizia Castro Alves Auriverde pendão da minha terra Que a brisa do Brasil beija e balança Estandarte que a luz do sol encerra As promessas divinas da esperança Negro chegou aqui no porão De navio inglês Negro chegou, comprado Por um patrão português Negro foi feito escravo Por preconceito de cor Negro foi agredido E pagou o preço da cor Negro perdeu raiz Negro perdeu mulher Negro perdeu família Negro perdeu a tribo Negro perdeu a liberdade Negro perdeu a voz Negro perdeu a paz Negro perdeu o riso Negro perdeu o nome Só não perdeu a esperança Só não perdeu a esperança! E o negro continua esperando que a Igreja e o mundo falem mais alto Daquilo que os cristãos e os outros Homens fizeram contra a minha raça Contra o meu povo, por causa da nossa Cor e da nossa cultura!