Eu tinha dois bois carreiro Cabuchito e Marrueiro Eles eram os bois de guia E no meio da boiada Era a junta mais afamada Que na fazenda existia Eu mesmo era o carreiro E não tinha candeeiro Porque os bois era ensinado Eu tinha grande alegria Pois naqueles bois eu via Meu futuro assegurado Até o carro cantava Uma cantiga que alegrava Coração de um bom carreiro Me dava grande alegria Quando olhava os bois de guia Caminhar sem candeeiro Eu hoje vivo a cantar Somente pra não alembrar O que me aconteceu Quando meu carro tombou Na ribanceira rolou E os meus dois boi morreu Perto dos bois eu chorei Uma cruz ali enfinquei Tudo tinha se acabado Chorava eu de tristeza Olhava pra natureza E pra meu carro quebrado Eu hoje vivo sentido Quando alembro do gemido Que os bois dava pra morrer Esta história eu vou parar Porque não quero chorar Pra nenhum de vocês ver