Já não há dezembros, nem domingos Nem azuis manhãs de abril Já não há dia de sol Nem a lua gasta do nosso anel A olhar por nós Só a lua vaga, a lua tonta, lua louca riscando o céu feito tortura que tritura as entranhas, com perguntas tolas Onde foi que perdeu-se o senso e o intenso perfume do sempre? Onde foi que o amor perdeu-se? desgovernou-se? E tudo que era doce acabou-se