E eu que por muito tempo aqui estive Passeando por entre caminhos espinhosos, Não mais ouvindo suas palavras. Nós até que tentamos ser carinhosos Mas você nunca se importava Com um coração que não mais vive. Lembra-se das minhas amargas lágrimas Que por muitas vezes lhe deram sorrisos? Virei noites em que passeei pensando O que faria eu com todos desse amor maldito Que aos poucos fora se esgotando E para trás deixando nossas mágicas. Como esses versos são mais do que mentiras, Neles sempre me deixava uma resposta. Perdido, sem um cais, morto, Deixo meu coração a uma suposta Que nunca quis ser meu porto. Meus olhos eram seus enquanto a satisfazia. Sou um covarde, e o medo de assumir? Sou um poço mentiras, não deveria falar. Vi curiosos tentando me entender, Vivi pouco: motivo de não amar, Vivi muito para desejar te escorrer Entre nossos lençóis. voltei a mentir.