Tem sempre a hora em que você tropeça e agride Tem sempre a hora do furo e "foi mal" É pouco pra que te desculpem E não tem mais como voltar o filme E não tem como simular "foi sem querer" Tem sempre a hora em que você só pede asilo Quem te conhece não acha normal E estranha assim que você mude E a tua cara que mudou no espelho Ainda é a mesma no olhar de quem te vê Tem sempre a hora do encontro Entre como eu te vejo e você