A desistência nem sempre demonstra o quanto que um ser humano é fraco Mas sim o escape de quem é nascido com todo destino traçado A raiva não era indolor não importa o que fora tocado Sentia que a minha sentença é ser assombrado pelo meu passado Nunca foi algo real, não importa quanto o tempo passa Tentei esquecer a ferida me auto privando com um tipo de máscara A porta se abriu e quando tomei sua dor que eu mesmo causei Sem nem perceber foi tudo minha culpa, fui eu que a matei Uma ilusão dissipava, por isso eu me sinto preso Confuso, não sei o que sinto, pode ser aquilo que um dia chamava de medo Esse sentimento só não mais extenso que a dor cravada no meu peito Sinto solitário só pelo motivo de ter que fugir de si mesmo Pois o mesmo dedo que pelo piano mostrava todos sentimentos É o mesmo dedo que agora se tornou a chave do meu sofrimento Sei que foi em vão, da minha dor só se via reprise O tempo apaga a ferida mas nunca apaga suas cicatrizes Inútil, passado, culpado, pecado Jogado, tomado, sozinho, deixado A escolha era dolorosa, o quanto vou aguentar? Mas não importa sempre foi visível que a sombra só veio pra me atormentar Enquanto eu sempre chorava, sofria uma alma ferida Não sei se era um fantasma ou minha cabeça que estava perdida Não via motivos fazendo escolhas e o meu sofrimento sorriu Uma partitura com a silhueta: Sua mentira em abril Não aguentava o que me chamavam pois eles sequer me olhavam na cara O que era colorido eu via se tornou sem cor assim como minha alma Eu percebia que nunca notaram me sinto confuso e com dores O gênio aclamado de ontem até pode ser o fracasso de hoje Aquele olhar de frieza, o que a plateia ouvia? Pra mim era meu sentimento, pra eles soava como um grito de agonia Sempre me buscava falhando mas minha cabeça sempre se perdia Pedindo e clamando sobre essa dor esperando que ela cessaria Não vejo cores então me responda se existe alguma no meu olho Foi eu que eu matei? Pergunta ecoava sempre me sentia um monstro Clareza em mim era forte iluminando todas minhas metas Mas uma clareza em excesso também é o motivo que sempre te cega Lá dentro do peito eu sinto você e sua alma juntando comigo Assim escondendo a minha tristeza usando um falso sorriso A neve ganhava uma cor, como um dia cheio já anoiteceu Espero que chegue em você meu piano pois esse é o meu último adeus Inútil, passado, culpado, pecado Jogado, tomado, sozinho, deixado A escolha era dolorosa, o quanto vou aguentar? Mas não importa sempre foi visível que a sombra só veio pra me atormentar Enquanto eu sempre chorava, sofria uma alma ferida Não sei se era um fantasma ou minha cabeça que estava perdida Não via motivos fazendo escolhas e o meu sofrimento sorriu Uma partitura com a silhueta: Sua mentira em abril