Passa o tempo Passa a vida Passa tudo e não tem jeito Brolha um ramo de saudade Tá na roça do meu peito O passado se faz presente Invade a gente Lembra tudo Enfim O meu pé de guerra Na Serra do Giz Tua fonte é grande Jorrando feliz Regando teus campos Tudo está ali Te vejo do alto Serra do Cruzeiro Rezo a minha prece Cura entre os romeiros Festa de janeiro Tudo está em mim A terra que me deu a vida Minha mãe querida Cura minha dor Vou balançar na tua rede Matar minha sede Me brejar de amor Teus filhos são felizes E voltam às raízes Lhe almejam e festejam assim Pele macia de caju Tacaratu saí de tu Mas tu não sai de mim