Dom Pedroli me mandou Esta protanca tordilha Arisca como traíra Ligeira igual andorinha Muito embora caborteira Há de ser minha encilha Trovejo o mango na cara E roseteio na virilha Protanca tordilha, por estas coxilhas Nenhum me governou Cravo as esporas porteira à fora se ajeita do jeito que eu sou Um carancho fachudaço abre asas na tronqueira Retrata a alma do pago Asa aberta a vida inteira Lavo o sangue das esporas Em alguma volta de sanga Meu tirador traz a marca de espinhos da japecanga Vou deixar esta protanca domada em lida campeira pois a fama de minha rédea Já atravessou a fronteira He! de ver esta crinuda Muito guapa num rodeio atenta trocando orelha sempre forçando no freio