O sol renasce alumiando o ponche verde E a pedra moura que circunda o mangueirão Logo se nota que é um dia diferente A peonada sai alegre do galpão O João Canhoto é um louco no pealo E o canta galo um atentado prá acarcá Rola no bairro e vai gritando chega a marca Quanto fuzarca não dá nem prá acreditar Espuma mate, corre canha com limão A marcação é um serviço de campeiro Quatro horizontes sem encontram na mangueira Enquanto a carne vai assando no brazeiro O tempo velho que não para o seu galope Deixou sua marca no lombo deste paisano Cabelos brancos, calos de cordas nas mãos E o coração marcado por desenganos Mas não me queixo porque também sou marqueiro Deixem meu nome neste Rio Grande orelhano A marca "T" é o brasão desse gaúcho De alma grande conhecido por Tiranos Espuma mate...