Oiá lá muié não tenha medo do seu marido Seu marido é homem, eu também sou Se ele lhe der pano da costa, eu também dou Oiá lá muié não tenha medo do seu marido Aos domingos e feriados, acordo cedo toda manhã Visto meu short pego o samburá Lá vou chegando para Itapuã Vou visitar meu lindo paraíso Brisa nordeste, maré cheia Faço a cabeça quando me deparo Com um cardume de lindas sereias É moreninha, queimadinha, escurinha E loira com os cabelos de prata Na minha veia tem sangue de negro Me amarro na sereia mulata Essa mulata sempre dominou Dando coisas gostosas para o seu senhor Eu não agüento esse cheiro de coentro Com pimenta e cebola, bacalhau e quiôiô Olha a cadeira dela, quando rebola Parece até um vibrador Você quer meu acarajé Eu vou lhe dar meu abará Você quer meu acarajé Eu vou lhe dar meu abará