As crianças estão com armas nas mãos De pés descalços em um rumo incerto Homens trabalharam para um futuro pagão Com pás e inchadas revirando o concreto A fome é vista na televisão Só compreendida por quem viu de perto Muros e grades decoram esta prisão Afinal ninguém sabe ao certo Ordinário descontrole diário Sangue barato atrás de vitrines Senhas de bancos e carros roubados A sociedade que nos oprime Mundo novo As crianças estão com flores nas mãos Pedindo paz a quem provoca guerra Homens governam um país sem atenção Em casas noturnas fazendo festas